sexta-feira, 6 de maio de 2016

O que é Autismo ou Transtornos do Espectro Autista (TEA)?

A partir do último Manual de Saúde Mental – DSM-5, que é um guia de classificação diagnóstica, todos os distúrbios do autismo, incluindo o transtorno autista, transtorno desintegrativo da infância, transtorno generalizado do desenvolvimento não-especificado (PDD-NOS) e Síndrome de Asperger, fundiram-se em um único diagnóstico chamado Transtornos do Espectro Autista – TEA. O TEA é uma condição geral para um grupo de desordens complexas do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com TEA partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se mais visíveis ao longo do desenvolvimento. O TEA pode ser associado com deficiência intelectual, dificuldades de coordenação motora e de atenção e, às vezes, as pessoas com autismo têm problemas de saúde física, tais como sono e distúrbios gastrointestinais e podem apresentar outras condições como síndrome de deficit de atenção e hiperatividade, dislexia ou dispraxia. Na adolescência podem desenvolver ansiedade e depressão. Algumas pessoas com TEA podem ter dificuldades de aprendizagem em diversos estágios da vida, desde estudar na escola, até aprender atividades da vida diária, como, por exemplo, tomar banho ou preparar a própria refeição. Algumas poderão levar uma vida relativamente “normal”, enquanto outras poderão precisar de apoio especializado ao longo de toda a vida. O autismo é uma condição permanente, a criança nasce com autismo e torna-se um adulto com autismo. Assim como qualquer ser humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender. As pessoas com autismo podem ter alguma forma de sensibilidade sensorial. Isto pode ocorrer em um ou em mais dos cinco sentidos – visão, audição, olfato, tato e paladar – que podem ser mais ou menos intensificados. Por exemplo, uma pessoa com autismo pode achar determinados sons de fundo, que outras pessoas ignorariam, insuportavelmente barulhentos. Isto pode causar ansiedade ou mesmo dor física. Alguns indivíduos que são sub sensíveis podem não sentir dor ou temperaturas extremas. Algumas podem balançar rodar ou agitar as mãos para criar sensação, ou para ajudar com o balanço e postura ou para lidar com o stress ou ainda, para demonstrar alegria. As pessoas com sensibilidade sensorial podem ter mais dificuldade no conhecimento adequado de seu próprio corpo. Consciência corporal é a forma como o corpo se comunica consigo mesmo ou com o meio. Um bom desenvolvimento do esquema corporal pressupõe uma boa evolução da motricidade, das percepções espaciais e temporais, e da afetividade. As pessoas com TEA podem se destacar em habilidades visuais, música, arte e matemática. Ainda: • A maioria das pessoas com autismo é boa em aprender visualmente; • Algumas pessoas com autismo são muito atentas aos detalhes e à exatidão; • Geralmente possuem capacidade de memória muito acima da média; • É provável que as informações, rotinas ou processos uma vez aprendidos, sejam retidos; • Algumas pessoas conseguem concentrar-se na sua área de interesse especifico durante muito tempo e podem optar por estudar ou trabalhar em áreas afins; • A paixão pela rotina pode ser fator favorável na execução de um trabalho; • Indivíduos com autismo são funcionários leais e de confiança;

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Meninas com TDAH

Sonhadoras e desorganizadas, mulheres com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade podem passar despercebidas e sofrer por muitos anos, sem tratamento. Revista Mente & Cérebro - por Ana Beatriz Barbosa Silva. Conceitos-chave - O sistema neural de pessoas com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) funciona de forma. peculiar, o que pode potencializar tanto características positivas (como vivacidade, entusiasmo e criatividade), quanto angústias e problemas de adaptação, principalmente em razão da falta de concentração. - Diferentemente do que acontece com os homens com o transtorno, entre as mulheres que o apresentam predomina a falta de hiperatividade, em razão de aspectos biológicos e culturais. Elas sofrem com dificuldade de organização e de cumprimento de horários e prazos e com esquecimentos, sensação de abandono e constante sobrecarga. Todo dia era sempre a mesma coisa. Mal começava a aula, a professora se via às voltas com as reações em cadeia provocadas na classe por Joãozinho, aquele menino endiabrado, e ainda assim adorável. Seus movimentos eram rápidos e causavam enorme ansiedade à pobre “tia” que, além de todos os afazeres, ainda precisava localizá-lo durante a aula, já que ele certamente não estaria sentado quieto em sua carteira. O garotinho só podia ser hiperativo! Era preciso falar com a psicopedagoga da escola, pois ele devia ter o chamado transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH). Totalmente preocupada em pôr fim à guerrinha de bolinhas de papel iniciada pelo aluno, a jovem professora estava alheia à menina sentada lá pelo meio da sala, olhando tão pensativa pela janela que parecia não se dar conta da bagunça. Todos os dias eram assim, e aparentemente não havia por que se preocupar com aquela aluninha tranquila que mal se mexia na cadeira. Mas o que a professora não sabia era que, por baixo da antiga carteira escolar inteiriça de madeira escura, um par de pezinhos balançava irrequieto na mesma velocidade dos pensamentos de sua dona. O nome dela só era lembrado na hora da chamada. Absorta em sua imaginação, vivia alheia ao ditado que a jovem professora começava a passar. Por causa disso, seria mais tarde duramente repreendida em casa e aceitaria todos os adjetivos com que seus pais a definiam; preguiçosa, relaxada, “abilolada". Invisível para sua professora, que, preocupada demais com Joãozinho, só a notava momentaneamente quando percebia sua desatenção aos deveres em sala de aula, ela atravessaria os anos sofrendo com sua distração crônica. Ainda que criativa, perderia autoestima à medida que ganhasse altura, peso e hormônios. Seu colega Joãozinho, diagnosticado precocemente, não precisou passar pela mesma carga de sofrimento. Diferentemente dos homens, mulheres com TDAH podem passar despercebidas, já que nelas predomina a falta de hiperatividade, o contrário do que acontece com seus pares masculinos. Tal característica, determinada por particularidades biológicas e aliada ao componente cultural, pode contribuir para que o número de homens diagnosticados com o transtorno seja maior que o de mulheres; para cada uma delas com o distúrbio, em média há três deles. Embora o tipo hiperativo seja menos frequente na população feminina, as meninas mais travessas dificilmente passam sem ser notadas. Precocemente diagnosticadas, elas são poupadas. Garotas com o transtorno, mas sem hiperatividade, sofrem com sua desorganização, esquecimentos, sensação de abandono, dificuldade de adaptação e de cumprimento de horários; com tarefas meticulosas, prazos, obrigações e cuidado com os filhos. O preço a ser pago quando o diagnóstico de TDAH não é feito é bastante alto para mulheres, pois diferentemente dos homens, espera-se que elas sejam atentas, calmas e dedicadas, além de organizadas e delicadas nos gestos. Antes de chegarem à vida adulta, sofrem com as constantes reprimendas. Sua letra não é tão benfeita, seu caderno não é muito caprichado, sua mochila contém um amontoado de papeizinhos amassados, lascas de lápis apontados, canetas sem tampa e tampas sem caneta. Sua falta de habilidade para planejar, administrar tarefas e se concentrar causa ansiedade e depressão, não só pela condenação implícita ou explícita de parentes, professores e colegas, mas também pelo próprio desconforto e prejuízo que essas características trazem. Conforme vão crescendo, aumentam a carga de responsabilidade e a exigência das tarefas que devem cumprir, seja no âmbito acadêmico, seja no profissional. • Falta de capricho A dificuldade em manter-se atenta, concentrada e terminar seus afazeres pode ser agravada pelo grau de complexidade e responsabilidade crescente, inerente às ocupações de adulto. As mulheres com TDAH passam por dificuldades bem específicas durante seu desenvolvimento. Imagine como a adolescência pode ser dolorida para alguém que se vê às voltas com sua atenção inconstante. No entanto, algumas características podem tornar essa adolescente uma figura popular em seu grupo — principalmente a que, quando criança, era do tipo “falante”. Felizmente, a posição de mãe e dona de casa, anteriormente reservada as mulheres de forma quase exclusiva, certamente não teve o poder de anestesiar essas mentes inquietas e fervilhantes. Elas foram à luta pelo direito de exercer atividades que lhes proporcionassem o estímulo de que tanto necessitavam e, mais do que isso, de abrir as portas do mundo em movimento a todas as que antes só podiam contemplá-lo pelas cortinas da janela. Não é preciso pensar muito para concluir que justamente as características dessas mulheres, mais do que das outras, podem fazê-las sofrer desaprovação. Apesar de em geral serem dinâmicas, é comum que desenvolvam baixa autoestima; afinal, desde cedo foram acostumadas a ouvir observações sobre sua falta de modos, desorganização, desleixo e falta de capricho. Críticas que pessoas do sexo masculino normalmente não costumam ouvir, pois as cobranças sociais e culturais são mais acentuadas em relação às mulheres nesses aspectos. Mas meninas têm um papel a cumprir, e em pleno século XXI muitos ainda pensam que melhor seria se elas não chamassem atenção sobre si, ficassem comportadas em seu canto. Raramente suas qualidades mais evidentes, como criatividade, energia e iniciativa, são devidamente estimuladas e reforçadas. Para evitar isso, a família e os educadores precisariam ter conhecimento do que é o transtorno e como essas meninas devem ser estimuladas e valorizadas. Na vida adulta, a tendência aos devaneios e os frequentes esquecimentos costumam trazer problemas, principalmente se a mulher exercer função burocrática. No entanto, isso pode ser compensado se for focada sua criatividade. Muitas vezes é importante buscar ajuda especializada para melhorar a capacidade de organização e atenção, tornando sua mente irrequieta mais apta a deixar florescer as vantagens que o "funcionamento TDAH” pode proporcionar. • Distração, impulsividade e hiperatividade Quando nos referimos a transtorno de déficit de atenção e hiperatividade não devemos pensar em um cérebro “defeituoso”, mas em um sistema que trabalha com foco diferenciado do da maioria das pessoas. O sistema neural de homens e mulheres com TDAH tem funcionamento peculiar com comportamento típico, que pode ser responsável tanto por características positivas como por angústias e desacertos. O comportamento TDAH nasce do que se chama “trio de base alterada”, formado por variações da atenção, da impulsividade e da velocidade da atividade física. Essa estrutura mental oscila entre a plenitude criativa e a exaustão, já que esse cérebro parece nunca parar. A alteração da atenção, o sintoma mais importante do desempenho TDAH, é uma condição para o diagnóstico. A pessoa com o distúrbio nem sempre sofre de hiperatividade física, mas jamais deixará de apresentar tendência à dispersão. Para o adulto com essa característica, manter-se concentrado em algo, por menor tempo que seja, pode ser um desafio tão grande como para um atleta de corrida com obstáculos que precisa transpor barreiras cada vez maiores até chegar ao fim da pista. E várias vezes, o adulto com TDAH é flagrado em lapsos de atenção. Em relação à impulsividade deve-se ter em mente que a palavra impulso tem um significado próprio: 1) ação de impelir; 2) força com que se impele; 3) estímulo, abalo; 4) ímpeto, impulsão. Todas essas definições literais ajudam a entender a maneira pela qual o portador de TDAH reage diante dos estímulos do mundo externo. Pequenas coisas são capazes de lhe despertar grandes emoções, e a força desses sentimentos gera o combustível aditivado de suas ações. Sua mente funciona como receptor de alta sensibilidade que, ao captar um pequeno sinal, reage automaticamente sem avaliar as características do objeto gerador do estímulo. Um exemplo simples dessa situação seria o caçador que, ao detectar um mero ruído na floresta, dispara sua arma, a fim de abater sua caça. Poucos minutos após a rajada de tiros, descobre que a sua grande presa não passava de um inofensivo tatu que abrira um pequeno buraco no solo em busca de abrigo. Quanta energia em vão! Exagerado! — diria a maioria das pessoas. Mas, na verdade, tudo não passou de um ato impulsivo, ou seja, disparou e só depois pensou. E, com certeza, lamentou! Se pensarmos na vida real, em que tatus podem ser comparados a pessoas e caçadores, isto é, aqueles com o distúrbio, pode-se imaginar quanto sofrimento, culpa, angústia e cansaço um impulso sem filtro pode ocasionar nos relacionamentos cotidianos. Em especial os meninos com TDAH costumam dizer o que lhes vem à cabeça, envolver-se em brincadeiras perigosas e brigas com os colegas, o que pode render-lhes rótulos desagradáveis como mal-educado, mau, grosseiro, agressivo, autodestrutivo etc. E, é claro, isso será um dos grandes influenciadores na formação de uma autoestima cheia de “buracos”. Toda pessoa TDAH quando adulta apresentará problemas de autoestima, e esse é o maior de todos os desafios de seu tratamento: a reconstrução dessa função psíquica que, em última análise, constitui o espelho da própria personalidade. A impulsividade trará outras consequências. A pessoa terá aprendido a diminuir determinados riscos vitais, como olhar antes de atravessar a rua, praticar esportes com proteção adequada ou desligar o gás do aquecedor. No entanto, seu impulso verbal pode continuar a lhe trazer sérios problemas, principalmente em situações em que esteja sob forte impacto afetivo ou pressão pessoal. Atitudes impensadas podem levar aquele que sofre de TDAH a viver em constante instabilidade: entrar e sair de relacionamentos, empregos e grupos sociais. Para evitar muito sofrimento, informação sobre o distúrbio e acompanhamento psicológico são fundamentais.

terça-feira, 29 de julho de 2014

O que é a Doença Bipolar? (Site ADEB)

1 - O QUE É A DOENÇA BIPOLAR? (Doença Maníaco-Depressiva) A Doença Bipolar, tradicionalmente designada Doença Maníaco-Depressiva, é uma doença psiquiátrica caracterizada por variações acentuadas do humor, com crises repetidas de depressão e «mania». Qualquer dos dois tipos de crise pode predominar numa mesma pessoa sendo a sua frequência bastante variável. As crises podem ser graves, moderadas ou leves. As viragens do humor, num sentido ou noutro têm importante repercussão nas sensações, nas emoções, nas ideias e no comportamento da pessoa, com uma perda importante da saúde e da autonomia da personalidade. 2 - QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA DOENÇA BIPOLAR? (Definem-se os que caracterizam cada tipo de crise) MANIA O principal sintoma de «MANIA» é um estado de humor elevado e expansivo, eufórico ou irritável. Nas fases iniciais da crise a pessoa pode sentir-se mais alegre, sociável, activa, faladora, auto-confiante, inteligente e criativa. Com a elevação progressiva do humor e a aceleração psíquica podem surgir alguns ou todos os seguintes sintomas: •Irritabilidade extrema; a pessoa torna-se exigente e zanga-se quando os outros não acatam os seus desejos e vontades; •Alterações emocionais súbitas e imprevisíveis, os pensamentos aceleram-se, a fala é muito rápida, com mudanças frequentes de assunto; •Reacção excessiva a estímulos, interpretação errada de acontecimentos, irritação com pequenas coisas, levando a mal comentários banais; •Aumento de interesse em diversas actividades, despesas excessivas, dívidas e ofertas exageradas; •Grandiosidade, aumento do amor próprio. A pessoa, pode sentir-se melhor e mais poderosa do que toda gente; •Energia excessiva, possibilitando uma hiperactividade ininterrupta; •Diminuição da necessidade de dormir; •Aumento da vontade sexual, comportamento desinibido com escolhas inadequadas; •Incapacidade em reconhecer a doença, tendência a recusar o tratamento e a culpar os outros pelo que corre mal; •Perda da noção da realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes»; •Abuso de álcool e de substâncias. DEPRESSÃO O principal sintoma é um estado de humor de tristeza e desespero. Em função da gravidade da depressão, podem sentir-se alguns ou muitos dos seguintes sintomas: •Preocupação com fracassos ou incapacidades e perda da auto-estima. Pode ficar-se obcecado com pensamentos negativos, sem conseguir afastá-los; •Sentimentos de inutilidade, desespero e culpa excessiva; •Pensamento lento, esquecimentos, dificuldade de concentração e em tomar decisões; •Perda de interesse pelo trabalho, pelos hobbies e pelas pessoas, incluindo os familiares e amigos; •Preocupação excessiva com queixas físicas, como por exemplo a obstipação; •Agitação, inquietação, sem conseguir estar sossegado ou perda de energia, cansaço, inacção total; •Alterações do apetite e do peso; •Alterações do sono: insónia ou sono a mais; •Diminuição do desejo sexual; •Choro fácil ou vontade de chorar sem ser capaz; •Ideias de morte e de suicídio; tentativas de suicídio; •Uso excessivo de bebidas alcoólicas ou de outras substancias; •Perda da noção de realidade, ideias estranhas (delírios) e «vozes» com conteúdo negativo e depreciativo; Por vezes o/a doente tem, durante a mesma crise, sintomas de depressão e de «mania», o que corresponde às crises MISTAS. 3 - QUANTO TEMPO DURA UMA CRISE? Varia muito. A pessoa pode estar em fase maníaca ou depressiva durante alguns dias, ou durante vários meses. Os períodos de estabilidade entre as crises podem durar dias, meses ou anos. O tratamento adequado encurta a duração das crises e pode preveni-las. 4 - É POSSÍVEL PREVER AS CRISES? Para algumas pessoas, sim. Umas terão uma ou duas crises durante toda a vida, outras pessoas recaem repetidas vezes em certas alturas do ano (caso não estejam tratadas!). Há doentes que têm mais do que 4 crises por ano (CICLOS RÁPIDOS). 5 - EM QUE IDADE SURGE A DOENÇA? Pode começar em qualquer altura, durante ou depois da adolescência. 6 - QUANTAS PESSOAS SOFREM DA DOENÇA BIPOLAR (Maníaco-Depressiva)? Aproximadamente 1% da população sofrem da doença, numa percentagem idêntica em ambos os sexos. 7 - QUAL A CAUSA DA DOENÇA? Há vários factores que predispõem para a doença, mas o seu conhecimento ainda é incompleto. Os factores genéticos e biológicos (na química do cérebro) têm um papel essencial entre as causas da doença, mas o tipo de personalidade e os stresses que a pessoa enfrenta desempenham também um papel relevante no desencadeamento das crises. 8 - DEPOIS DE UMA CRISE DE DEPRESSÃO OU MANIA VOLTA-SE AO NORMAL? Em geral, sim. No entanto, devido às consequências dramáticas que as crises podem ter, no plano social, familiar e individual, a vida da pessoa complica-se e perturba-se muito, restringindo de forma marcante a sua capacidade de adaptação e autonomia. O tratamento adequado para a prevenção das crises (se são graves e/ou frequentes) é essencial para evitar os muitos riscos inerentes à doença. 9 - HÁ TRATAMENTO PARA AS CRISES E PARA A DOENÇA BIPOLAR? Não há nenhum tratamento que cure a doença por completo. No entanto, há grandes possibilidades de controlar a doença, através de medicamentos estabilizadores do humor, cuja acção terapêutica diminui muito a probabilidade de recaídas, tanto das crises de depressão como de «mania». Os estabilizadores do humor são a Olanzapina, a Lamotrigina, o Valproato, Carbonato de Lítio, Quetiapina, Carbamazepina, Risperidona e Ziprasidona. As crises depressivas tratam-se com medicamentos ANTIDEPRESSIVOS ou, em casos resistentes, a elecroconvulsivoterapia. As crises de mania tratam-se com os estabilizadores do humor atrás referidos e com os medicamentos neurolépticos ANTIPSICÓTICOS. Naturalmente, o apoio psicológico individual e familiar é um complemento indispensável para o tratamento. As crises graves obrigam a tratamento hospitalar em muitos casos. 10 - PORQUE É TÃO IMPORTANTE A CONSCIENCIALIZAÇÃO DOS DOENTES, DOS FAMILIARES E DE OUTRAS PESSOAS SOBRE A DOENÇA BIPOLAR? A noção de doença mental na opinião pública é, em geral, muito confusa e pouco correcta. Verifica-se uma tendência para considerar negativamente as pessoas que sofrem de doenças psiquiátricas e é frequente a ideia de que as doenças mentais são qualitativamente diferentes das outras doenças. É muito comum imaginar que há uma «doença mental» única («a doença mental»), atribuindo às pessoas que tenham sofrido crises, um prognóstico negativo de incurabilidade, aferido erradamente pelos casos de doentes mentais mais graves e crónicos. Por vezes o diagnóstico médico das diferentes doenças psiquiátricas não se faz na altura própria, por variadas razões, e isso acontece, com alguma frequência, na Doença Bipolar. O conhecimento, mesmo que simplificado, das características da Doença Bipolar facilita a seu reconhecimento aos próprios (que a sofrem) e aos outros, possibilitando uma maior ajuda a muitas pessoas que carecem de um tratamento médico adequado e de uma solidária compreensão humana. - See more at: http://www.adeb.pt/pages/que-e-doenca-bipolar#sthash.mxoi18TN.dpuf

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Você sabe o que é Símdrome de Münchausen?

Por Débora Carvalho Meldau A síndrome de Münchausen, também chamada de transtorno factício, trata-se de uma desordem psiquiátrica, na qual os indivíduos acometidos simulam estar enfermos ou com algum trauma psicológico para conquistarem atenção e simpatia dos que os cercam. Este distúrbio foi descrito pela primeira vez pelo médico inglês Richard Asher, no ano de 1951. Asher nomeou a patologia como síndrome de Munchausen, pois entre os anos de 1720 a 1797 viveu o Barão de Munchausen (Karl Friedrich Hieronymus Freiherr von Munchausen), a quem conferia-se uma série de contos fantasiosos. Inicialmente, este termo era utilizado somente para desordens fictícias; todavia, atualmente é considerada como um amplo grupo de patologias fictícias, sendo o termo síndrome de Munchausen utilizado para a forma mais severa na qual o fingimento da doença torna-se a atividade central da vida do indivíduo. A síndrome em questão não é igual a hipocondria, na qual o indivíduo acredita realmente estar doente. Na síndrome de Munchausen os indivíduos sabem que não sofrem com doença alguma, mas querem estar doentes. Existem tipos distintos da síndrome. A síndrome de Munchausen by proxy (por procuração, significando este termo “por meio de um substituto”) é produzida pela insistência intencional de um indivíduo próximo (geralmente a mãe) de produzir sintomas em um alguém (geralmente o filho), desejando que o mesmo seja considerado doente, ou até mesmo provocando ativamente a enfermidade, colocando-o em risco e numa situação que necessita de investigação e tratamento. Habitualmente, o ato de simular uma doença não possui nenhum objetivo lógico, sendo somente uma necessidade que o indivíduo possui de assumir o posto de doente (no caso do by self) ou do indivíduo que cuida de um doente (no caso do by proxy). O comportamento é considerado compulsivo, pois embora o indivíduo se encontre ciente de seus atos é incapaz de abster-se dos mesmos. Simplificadamente, o comportamento que é voluntário é utilizado para alcançar um objetivo involuntário e compulsivo. Já a síndrome de Munchausen por procuração trata-se de um tipo de abuso infantil. Muitas vezes quem sofre desse tipo da síndrome de Munchausen pode estar atrás de atenção por ter sofrido abusos na infância ou perdeu um dos pais na mesma época, por estar passando por sérios problemas conjugais ou outra crise muito estressante. Ser reconhecido como uma mãe ou um pai zeloso pela equipe do hospital é uma forma de receber a atenção ou reconhecimento que ela(e) pode não ter recebido de outra maneira. Os sintomas da síndrome de Munchausen por precaução abrangem: •Crianças que são internadas constantemente apresentando sintomas inexplicáveis e incomuns e somem na ausência do responsável; •Manifestações clínicas não condizentes com os resultados dos exames da criança; •Sintomas que se exacerbam em casa, melhorando quando a criança se encontra sob cuidados médicos; •Presença de substâncias químicas na urina ou no sangue da criança; •Irmãos da criança que faleceram sob circunstâncias estranhas; •Responsável muito preocupado com a criança e disposto a obedecer prontamente aos profissionais da saúde; •Responsável que é enfermeiro ou que trabalha na área da saúde. O tratamento de ambos os tipos da síndrome de Munchausen são de difícil tratamento, pois os portadores desta síndrome não estão dispostos a admitirem que passam por problemas. Fica por conta do médico realizar uma investigação minuciosa do histórico do paciente, bem como exames clínicos para averiguar se o problema é mesmo psicológico e não físico. Habitualmente a terapêutica abrange aconselhamento psiquiátrico para modificar pensamentos e comportamentos que estão ocasionando a síndrome. Caso o gatilho seja a depressão ou a ansiedade, existem drogas que auxiliam na redução das mesmas. Quando se trata da síndrome de Munchausen por procuração, é necessário afastar a criança do responsável antes que ocorram maiores danos. A criança pode necessitar de tratamento devido às complicações físicas e aos traumas psicológicos. Fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Síndrome_de_M%C3%BCnchhausen http://saude.hsw.uol.com.br/munchausen.htm http://www.scielo.br/pdf/rbp/v24n2/a09v24n2.pdf

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Dificuldade de concentração é um problema, mas tem solução

Dificuldade de concentração é um problema, mas tem solução Técnicas de organização e relaxamento podem ajudar a cumprir metas pessoais e profissionais São muitas as tarefas realizadas em um dia de trabalho. Enquanto desenvolvemos uma atividade, o telefone toca, temos de responder a dezenas de e-mails, discutir vários assuntos profissionais com colegas de trabalho e responder as incontáveis chamadas em sistemas de comunicação internos que piscam por todo o dia em nossa tela de computador. Acrescente-se a isso os compromissos urgentes e os problemas pessoais. Para conseguir cumprir suas metas e a própria demanda do dia a dia, muitos funcionários desenvolveram o hábito de realizar diversas dessas atividades simultaneamente. Porém, se depararam com um problema: a dificuldade de concentração. Especialistas afirmam que o excesso de atividades simultâneas, assim como fatores externos e internos da vida pessoal ou do ambiente, influenciam o pensamento e contribuem para a distração. Luiz Fernando de Oliveira, psicólogo cognitivo comportamental, explica que isso acontece porque o cérebro humano é incapaz de processar duas ou mais coisas ao mesmo tempo. “Ele pode até receber vários estímulos, mas não tem capacidade de tomar decisões simultâneas.” A afirmação do especialista é baseada em um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos. A pesquisa conclui que pessoas que habitualmente se dedicam a mais de uma tarefa ao mesmo tempo distraem-se com grande facilidade e são menos hábeis em ignorar informações irrelevantes do que pessoas que só se concentram em tarefas ocasionalmente. Os problemas de concentração podem ser causados por diversos fatores, como ansiedade em excesso, preocupação com o trabalho, com a família, com o lado financeiro, social, pensamentos negativos ou alguma dificuldade de aprendizagem. A psicoterapeuta comportamental Claudia Daher Saad adverte que na maioria dos casos o problema não está no organismo da pessoa, mas sim no ambiente, que apresenta um excesso de estímulos. No entanto, algumas pessoas realmente desenvolvem problemas mais graves, como distúrbio de déficit de atenção, hiperatividade, depressão e estresse. Nestes casos, tratamentos são necessários. Segundo Oliveira, o excesso de dificuldade em realizar determinadas tarefas, como as que exigem uma atenção prolongada, ou manter a atenção enquanto os outros falam, ter pouca persistência, não completar tarefas, desorganização, mudança freqüente de uma atividade para outra quase sempre sem completar a anterior, não conseguir cumprir horários e sofrer lapsos de memória durante uma leitura, diálogo ou conferência, pode auxiliar na identificação de um dos principais problemas: o distúrbio de déficit de atenção. “Esses sinais também podem aparecer em pessoas sadias, mas nos portadores do déficit de atenção são exagerados”, ressalta o psicólogo. Atitudes simples melhoram produtividade Na maioria dos casos algumas atitudes simples podem melhorar a concentração e, consequentemente, a produtividade dos trabalhadores. A seguir, diversos profissionais dão dicas que podem ser seguidas no dia a dia. Oliveira orienta a estabelecer metas e cronogramas. “Se a tarefa durar mais que um dia para ser cumprida, ao final de cada expediente, faça anotações dos aspectos mais importantes para recobrar rapidamente a memória quando reiniciar o trabalho.” Eliminar o máximo possível de distrações externas, como fechar a porta ou desligar a campainha do telefone; reunir todo o material que será utilizado, como livros, documentos e formulários; e fazer intervalos a cada determinado período de trabalho, como de 40 ou 60 minutos, são recomendados. “Essa recompensa por um período de intensa concentração é importante para manter-se produtivo.” A psicóloga e psicoterapeuta Sandra Colaiori afirma que um ambiente de trabalho saudável contribui para o equilíbrio emocional dos funcionários e aumenta consideravelmente a produtividade dos mesmos. “As pessoas se sentem bem ao fazer um trabalho estimulante, e os problemas pessoais saem do foco de sua atenção. Um ambiente físico e emocional saudável é melhor para todos, e a gentileza entre os colegas faz muito bem para a saúde.” Para focar a atenção em apenas uma atividade, Colaiori recomenda meditação e ioga: “Com a prática, a pessoa aprende a silenciar os pensamentos”. A psicóloga também recomenda a psicoterapia, pois auxilia a pessoa a aumentar a concentração, a lidar melhor com as emoções e a ficar mais atenta. Cláudia Danielle Ribeiro Pereira, psicóloga especialista em psicoterapia comportamental cognitiva, concorda com Colaiori ao recomendar a prática de técnicas de relaxamento e optar por trabalhar em ambientes calmos, com boas condições físicas e climáticas. Pereira acrescenta à lista: ter uma alimentação saudável, fazer exercícios físicos regularmente, saber administrar o estresse, procurar trabalhar em contato com a natureza, pensar positivamente, optar por jogos de raciocínio, de memória, de lógica e montar quebra-cabeças. ”Ter uma boa noite de sono também é muito importante, pois o corpo e o cérebro precisam descansar.” Os problemas de concentração também podem ser consequência de uma qualidade de vida ruim. Portanto, estar bem com si próprio, com a vida e com as pessoas que o cercam ajuda o indivíduo a ter uma vida saudável e a melhorar em todos os aspectos. “Para garantir uma boa qualidade de vida, deve-se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para lazer e atividades que façam se sentir bem, que tragam boas consequências (como usar o humor pra lidar com situações de estresse), além de definir objetivos e, principalmente, sentir que tem controle sobre a própria vida. Esses são parâmetros essenciais para se viver bem”, complementa Oliveira. Reportagem: Monsanto em Campo Newsletter-Qualidade de Vida , Novembro-2009-Edição xxx- Ano IV

sábado, 24 de maio de 2014

O Pensamento Negativo e o Pensamento Positivo.

O pensamento negativo, isto é, os medos, as inseguranças, as dúvidas, a tristeza, as mágoas, a raiva, os desejos de vingança, vêm acompanhados muitas vezes de alguns sintomas físicos, que levam a pessoa a ficar doente. Assim este modelo de ser só traz consequências ruim no meio social que cada indivíduo está inserido. Então, como interromper este ciclo, para permitir que o pensamento positivo nos traga segurança, coragem, tranquilidade, saúde e paz de espírito. Em muitas situações as contingencias em nossa sociedade acabam criando um estado de sentimentos que vão levando a modelos condicionados aos pensamentos negativos. E sem perceber, nem nos damos conta do quanto essa forma de pensar nos prejudica. Ao ser lavado por muito tempo por estes pensamentos, não queremos nos arriscar a fazer uma mudança e sair dessa zona de conforto. E com isso, vemos algumas doenças se instalando, como, por exemplo, a depressão, ansiedade generalizada e a síndrome do pânico. No entanto, existem sempre formas de gerenciar estas contingencias, criando novos caminhos a serem explorados em busca de uma mudança. Isto é claro, que sem a coragem, (do Latim coraticum, derivado de cor, “coração”) nada acontece. As mudanças deveriam ser bem vindas, mas nossos medos as tornam muito assustadoras, pois não garantem que aquilo que desejamos aconteçam, mas elas sempre nos conduzem a mais um passo da nossa evolução como seres humanos. Mudar nossos pensamentos negativos é um bom começo para alcançar essa evolução. Este pensamento negativo acaba se tornando um vício e torna-se um pensamento automático, trazendo medo, insegurança, dúvidas, tristezas, mágoas, raiva e muitas vezes desejos de vingança. É viver na escuridão! Porque não, ao acordar, agradecer estar vivo, o dia e imagina-lo repleto de realizações e repleto de otimismo, pensamentos positivos geram sensações e acontecimentos positivos, é diretamente proporcional, ou seja, quanto mais positivo, mais experiências positivas ira viver. É sintonizar o rumo e manter o controle de sua vida! Seja o Capitão de seu barco e navegue o mar da vida! Procure realizar seus sonhos, procure fazer de sua vida uma experiência única e veja como o pensamento positivo irá lhe trazer uma sensação boa de tranquilidade e bem estar pessoal. Assim, a vida não pode ser desperdiçada, aproveite o seu tempo, está tudo ai pra você!

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Mitomania

Mentiras podem tornar-se comuns na vida das pessoas, e pode se tornar um transtorno de personalidade chamado pseudologia fantástica, vulgarmente conhecida como mitomania, a pessoa que sofre, começa a imaginar uma vida que não é o que tem , com ele, uma série de eventos, procurando com isso impressionar os outros, de ser admirado pelas pessoas. As virtudes como simpatia e espontaneidade que não consegue naturalmente. O que acontece com a pessoa quando os outros começam a descobrir que este encontra-se o tempo todo é: • palavras perdem sua credibilidade, • e o mesmo dizendo a verdade não vai acreditar • desta forma também perder a confiança nele. Quando alguém tem um impulso de mentir que você não pode parar é sinal de que algo está errado com o seu desenvolvimento psíquico. Mitomania não uma doença em si, mas corresponde a um conjunto de sintomas. "Ele usa este comportamento mitómano continuamente, sem pensar nas consequências, desde máscara da realidade que considera inaceitável. Sei mentir, mas pela repetição, eventualmente, acabam acreditando suas próprias mentiras e que é quando a linha entre a realidade ea fantasia se torna turva. Ele vive em um mundo irreal e usa mentiras para conseguir o que ele quer, ele está a construir uma melhor imagem de si mesmo em frente à sociedade ea mentira se torna algo todos os dias que você não pode evitar ", disse o especialista. O sentimento gerado pelas pessoas ao seu redor, quer a família, amigos e colegas de trabalho é que ele é um estranho, alguém que pensavam que sabiam e, vindo círculo completo para confundir outras pessoas e estar sozinho. A maneira de detectá-los é muito simples, porque no final, como diz o ditado "mentira tem pernas curtas". Como reconhecer um mentiroso patológico. Eles têm uma série de características que distinguem, por exemplo, uma pessoa atraente, manipuladora e seu discurso muitas vezes é plausível, Histrionico tem talento e sabe como agir, não é fácil aceitar o seu problema, alguns gaguejar constantemente mudar de assunto e dizer diferente versões do mesmo assunto em momentos diferentes e pessoas diferentes, explica Simó. Além disso, em seus fragmentos de fala são misturados indiscriminadamente com fantasias muito, embora mais ou menos credível: geralmente mentem sobre sua vida, seu trabalho, sua saúde, histórico médico, idade, profissão dos pais e inúmeras coisas que realmente não deve ser massageado para ser contado. No entanto, o que muitas pessoas devem saber é que a mitomania não inofensivo: ele tem muitos efeitos sobre o nível social: ela perde a credibilidade e prestígio social. "O mentiroso patológico é a pessoa que todos classificados como" contar histórias ". Ao nível do agregado familiar é visto como não confiável e acaba por perder a família e amigos ". Tratamento É quase impossível para as pessoas que sofrem de mitomania procurar ajuda, geralmente é levado a ver por outras pessoas ou ir para a terapia por outras razões, mas até que eles passam por uma terapia, deitado dominar sua vida. Se você vai a um especialista pode superar este problema e viver na realidade. Crianças mentirosos Mentiras ou alterações da realidade não tem a mesma conotação em crianças do que em adultos. Na infância, a mentira não tem juízo ético devido à imaturidade do desenvolvimento cognitivo e emocional, o raciocínio das crianças não está totalmente definido, mas até cerca de dez anos. Mas, se as mentiras são comuns a se preocupar, mas é certo que as mentiras de todas as crianças devem ser corrigidos e estimulá-los. As crianças vivem uma fantasia que não pode ser classificada como uma mentira, muito menos mitomania. Quando uma criança diz que tem um amigo imaginário, ele acredita que não e, portanto, não mentir. Neste caso, existe uma mitomania não imaginação exacerbada porque é apresentado no contexto do desenvolvimento cognitivo do indivíduo. A reserva mitomania conceito só deitado compulsivo. É importante confrontar a criança a fazê-lo ver que a mentira não é bom.